Limites claros, coerentes e consistentes, na família e na escola, são indispensáveis para o bom desenvolvimento emocional e para a inteligência dos relacionamentos. Isto significa trabalhar com a criança a descoberta de possibilidades (“Isso que você quer fazer agora não pode, mas vamos descobrir o que pode?” “Como você pode mostrar que ficou com raiva do seu amigo sem bater nele?”). Quando os limites não são respeitados, precisam gerar consequências cabíveis, caso contrário, a credibilidade da palavra enfraquece. Comunicação é palavra, expressão corporal e ação: quando esses três aspectos se integram, enviamos mensagens coerentes, mas quando se desencontram, é a palavra que perde o poder. É missão impossível educar crianças quando não contamos com o poder da nossa palavra.
Maria Tereza Maldonado
***********************************************************************************************************************

"É indispensável que os pais tenham, em si mesmos, a inscrição do interdito fundamental para que possam fazê-la valer como lastro para o estabelecimento dos limites para a sua prole". Este princípio, segundo a psicanalista, precisa ser bem definido nos pais, desde que a relação entre mãe, filho e pai se inicia, pois é a forma como os pais vão apresentando e significando o mundo para o filho que irá delineando as regras estabelecidas para nortear o convívio humano.
A criança vai sendo habilitada a viver em meio à sociedade " à medida que vai entendendo que, muitas vezes, é preciso abrir mão do que se quer para compor o que é importante para o grupo", diz, acrescentando que se a criança aprender desde cedo que nem sempre será atendida em suas demandas, se lhe for possibilitado aprender a lidar com as frustrações, a convivência social se estabelecerá com naturalidade e será sempre enriquecedora.

Lucia Rocha
*************************************************************************************************************************


******************************************************************************************************************
Baseado em suas leituras e reflexões nos textos do material de apoio, faça o seu comentário do texto acima. Em outros momentos, comente quatro considerações de seus colegas a respeito desse texto.

50 comentários:

  1. Nanci Marti Chiovitti8 de maio de 2013 às 23:00

    Concordo plenamente com o que foi dito no vídeo: não é o pouco tempo dos pais com os filhos, é a qualidade da relação familiar; se os pais têm pouco tempo, mas acompanham as tarefas, caderno, etc, todos os dias, é outro o respeito que o filho terá com os mesmos. A criança/adolescente tem que ter muito claro quem é o adulto na relação e se os pais tiverem medo do filho (e de suas ameaças), esta relação não se estabelecerá... é necessário que os pais mostrem sua autoridade, dando limites não com surras, mas com diálogo, punição, castigo, quando infringem o que foi estabelecido (em alguns casos, umas palmadas até ajudam...). No entanto, vemos pais perdidos, que parecem filhos e não pais, pois simplesmente fazem todas as "vontades" da criança/adolescente. Estes pais têm que culpar alguém quando algo dá errado... este "alguém" pode ser a escola, o professor, a sociedade, o patrão, etc. Pois é mais fácil continuar delegando as responsabilidades do que assumir a culpa por não ter dado os limites quando estes se faziam necessários. Dai os professores hoje serem ameaçados por alunos e pais e até agredidos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Orientador: Alberto A. Maia14 de maio de 2013 às 16:42

      Nanci, você frisou muito bem sobre a importância da qualidade da relação familiar para o desenvolvimento da criança. Porém essa qualidade é afetada pela falta de regras firmes que possam nortear essa relação, trazendo incertezas à criança, ao ver os pais tão débeis e inseguros quanto ela.
      Sem limites à liberdade, o menosprezo pela disciplina é inevitável.
      Creio que a maior necessidade de uma criança, depois de amor, é a disciplina. Carlos Antônio Alencar,em seu artigo “Pais decididos” afirma que “apenas uma atitude firme e respeitosa lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos, à frente, liderando-os e não, atrás, carregando-os rendidos à sua vontade.”
      Educar as crianças, dizer o que é certo e errado e até mesmo punir não é um fácil empreendimento em um mundo onde os valores são relativizados de forma constante e sistemática. Os pais precisam impor limites; dizer não aos filhos e sustentar esse não.
      A psicóloga Cristina Hahn afirma: “É um equívoco achar que o pai e a mãe têm que ser o melhor amigo do filho. Não! Melhor amigo não dá ordem e filho precisa de ordem, de disciplina, de limite. A hierarquia paterna é necessária.”

      Excluir
    2. Olá Nanci,

      Concordo com a sua posição quando diz que muitos pais parecem mais filhos que os filhos, quando os pais não assumem suas responsabilidades na formação dos filhos, todo o processo educacional fica comprometido porque se a criança não tem definido internamente quais são os seus limites, não é a escola que vai conseguir todo o processo de socialização sem as bases da socialização primária da família.

      Excluir
    3. Olá Alberto,

      Educar um filho não é fácil, exige muito empenho, muita dedicação, boa capacidade de adaptação as exigências da tarefa. Concordo com a posição de que é necessária firmeza nas decisões tomadas pelos pais, se é não, que seja não; se é sim que seja um sim real. Quando estes limites não são bem definidos, todos os aspectos da vida da criança serão comprometidos.
      Neste requisito acredito que o principal é o exemplo, somente quando o discurso é condizente com a prática diária os resultados podem ser efetivos.

      Excluir
    4. Interessante esta colocação: "É um equívoco achar que o pai e a mãe têm que ser o melhor amigo do filho. Não! Melhor amigo não dá ordem e filho precisa de ordem, de disciplina, de limite. A hierarquia paterna é necessária". Acho que os pais podem ser amigos dos filhos, mas até essa amizade tem limite! Ser amigo é ouvir e apoiar no que for necessário, mas os pais não podem tratar seus filhos como sendo adultos responsáveis, pois uma pessoa em formação não tem o mesmo discernimento de um adulto!
      É fácil perceber que as crianças e adolescentes precisam e querem limites, pois em diversas situações os filhos testam os pais para saber onde é seu limite. Se eles o encontram, as pulsões do id são reprimidas pelo superego. Se não encontrar ("não vai dar nada"), eles vão além do que podem. Em sala de aula é a mesma coisa: quando o professor entra pela primeira vez em uma turma, os alunos vão conversar em voz baixa e vão pedir para ir ao banheiro, afinal eles precisam testar o professor para saber se ele é "bonzinho" ou "chato". Então, é preciso deixar claras as regras do jogo desde a primeira aula.

      Excluir
    5. Fica muito clara a explicação da socialização primária, responsabilidade dos pais, onde se colocam limites de caráter, de responsabilidades, de consequências, onde os valores permeiam as escolhas e atitudes da criança.Da escola fica a incumbência da socialização secundária, fundamentada na primária que já deveria fazer parte do próprio desenvolvimento da criança,onde se aprimoram as escolhas de convivência em sociedade, saindo do âmbito sócio-familiar para se entranhar no âmbito sócio- escolar, para mais adiante saber se colocar e conviver no âmbito sócio-trabalhista, com ética e profissionalismo.

      Excluir
    6. Olá Bruna,
      Concordo com você, a hierarquia é muito importante, quando a família não consegue impor esta ordem, na escola tudo fica mais complicado, porque se ele está acostumado ter tudo o pede, quando quer, aprender a aceitar que não pode impor os seus desejos acima dos interesses dos demais integrantes da turma é muito difícil.
      Entretanto, assim como você, considero que os alunos estão sempre a testar o limite do professor, principalmente nas primeiras aulas, quando estão a conhece lo. Na escola, assim como na família, é preciso estabelecer estes limites. É saudável, é apropriado para o seu desenvolvimento e melhores resultados na aprendizagem. Quando há uma quebra da hierarquia, com um professor que quer ser “amiguinho” do aluno, quebra se todo o trabalho da equipe. É muito difícil entrar numa sala de aula depois de um professor "bonzinho", até conseguir impor a ordem necessária já se foi boa parte da aula.

      Excluir
    7. Concordo com o texto no que diz respeito a qualidade da atenção dispensada aos filhos.A ausência não pode ser desculpa para tudo.Também concordo com você, Alberto quanto a firmeza na educação dos filhos, na imposição de limites e ao respeito à hierarquia.Nós falamos de pais perdidos, mas os filhos também estão, pois na verdade eles querem um norte, um porto seguro onde eles possam se apoiar.

      Excluir
    8. Sim, Elaine.Essa deveria ser a ordem netural,mas o que vemos é a família delegando à escola a educação de seus filhos.Nós convivemos com essa situação diariamente. Quando vamos conversar com os pais sobre algum problema, e o que ouvimos é:"não sei mais o que fazer com ele!" Escola e família devem ser parceiras na educação desses adolescentes, mas isso parece estar cada vez mais distante.

      Excluir
    9. Sim, Bruna.Educar os filhos com base no diálogo é o ideal.Mas isso não pode ser confundido com falta de regras e hierarquia, como vemos acontecer.Devemos estar sempre próximos dos filhos,mas com firmeza e dosando essa liberdade que os jovens tanto buscam.

      Excluir
    10. Capra diz que quando há um período tão forte de violências, desentendimentos, caos...historicamente, são indícios de grandes e profundas mudanças de paradigmas. Ele afirma que há duas grandes mudanças emintentes, a troca do patriarcal pelo matriarcal e do uso do combustível fóssil pela fonte solar, o que interferirá diretamente no emocional, psicológico,ideológico das gerações, e ao contrário de Marx que defende os conflitos no processo dialético de maneira inevitável e sofrível, Capra sugere que devemos procurar tornar ameno os conflitos que serão inevitáveis, mesmo porque sem estes não há amadurecimento nem mudanças.
      Ele ainda completa seu pensamento falando das duas forças do universo que se completam mesmo de maneira antagônica, o que impulsiona a constante mudança na sociedade.
      Nós estamos, seguindo esta linha de pensamento, no olho do furacão...numa antítese de valores, de inseguranças frente ao novo, sem bússola no deserto...quem sabe conseguimos seguir o simples e voltar a nos guiar pelas estrelas. Muitas vezes o simples e obvio é a solução mais complexa e cerceia a atitude mais sábia. Reconstruir a família com princípios básicos de amor, respeito, cumplicidade seja o melhor caminho para a reconstrução de uma sociedade mais justa e responsável

      Excluir
    11. Concordo com o grupo, este vídeo e os textos deixam claros, que o caminho da educação está na família, na chamada educação primária dos filhos, a base está nos limites estabelecidos, objetivos claros e no como educar e estabelecer limites. Como bem o grupo colocou e o vídeo nos trouxe, houve mudanças na sociedade, na escola e na família, onde os alunos e os filhos estão perdidos. Vemos crianças como adultos em miniaturas, o desaparecimento do mundo infantil e o surgimento de pais perdidos e que se colocam como adolescentes, querendo ser amigos dos filhos imitando comportamentos inadequados e consentindo todas as decisões tomadas pelos filhos, como forma de se aproximar e trazer o amor incondicional, assim como quando eram bebês, muitas vezes inconscientemente. Acredito que o melhor caminho seria a reconstrução dos valores básicos, pelo diálogo, sinceridade, amor, respeito e cumplicidade. O que ocorre é o medo de alguns pais que não dão nenhum tipo de limite e quando querem estabelecer algum limite, espancam os filhos sem nenhum diálogo e ao contrário, pais que não só sabem estabelecer limites pela “pancadaria” e ainda outros que possuem medo dos próprios filhos e da própria lei em como saber educar. Encontro pais e filhos que fazem uso do termo “conselho tutelar” como forma de ameaça para se conseguir os objetivos, os pais como forma de fazer os filhos obedecerem e os filhos como forma de se defenderem das palmadas dos pais.

      Excluir
    12. Eu me lembro muito bem quando cheguei a essa U. E., em 2001 - nossa clientela eram de crianças próprias da cidade ou da região e seus pais ou responsáveis se preocupavam com o rendimento escolar - tanto no valor numérico da nota, quanto também na qualidade do ensino que estão recebendo.

      Isso perdurou por mais um menos 8 anos, e hoje eu vejo esses saudosos educandos em situação profissional confortável e de realização pessoal ou cursando faculdade de renome e alguns na pós com um emprego de fazer inveja e orgulho, pois houve ganho nos anos de escolaridade que aqui cursaram o FUND. II.

      Contudo hoje não encontramos essa situação com os emigrantes que para aqui vieram em busca de melhor condição de trabalho e ao mesmo tempo são de famílias desestruturadas e pouco participativas na vida escolar dos alunos sem falar que não aparecem nem nas convocações como também nas R.P.M.

      Excluir
    13. Concordo também que qualidade é importante e não quantidade,minha mãe sempre trabalhou muito mas sempre deu muita atenção,carinho e limites, tanto que nas minhas lembranças ela é tão presente que nem parecia que trabalhava tanto mas aí é que está a questão,nunca me deixou de lado na sua vida,nunca me abandonou,estava sempre ali e nossos momentos eram sempre de cumplicidade,respeito e muito carinho,mesmo ela sendo uma pessoa bem rígida, então posso afirmar que pode haver muito amor em meio a regras e limites.tanto que a perdi muito cedo mas me deixou muita coisa boa e por isso ,também , posso reforçar o mais importante é a qualidade!!!!!

      Excluir
  2. Manter uma relação entre pais e filhos baseado no poder da palavra é uma árdua missão, mas que não pode se deixar vencer pelo cansaço que os percalços da sociedade moderna trazem para as relações familiares. As famílias não podem mais aceitar a idéia de que “tudo mudou”, e por conta disto abrirem mão do dever de educar. É evidente que as coisas se modificam com o passar do tempo, mas é fundamental que se adéque o que é certo ao que é novo. Não é porque as novas tecnologias trouxeram extrema velocidade às informações e às relações interpessoais, do mesmo modo as inúmeras incumbências diárias tornam escassa a convivência familiar, que a educação dos filhos sigam também de forma superficial e relapsa. Muito pelo contrário, é neste tempo frenético que a atenção à família deve ser aumentada, não em quantidade, pois isto é praticamente impossível, mas em qualidade, essa sim será talvez o início de uma retomada do controle. O pouco tempo que as famílias dispõem devem ser realmente aproveitados, cada segundo na educação dos filhos é valiosíssimo, pois é nessa velocidade que as informações erradas, os maus conselhos, os maus exemplos, as condutas destrutivas e tudo aquilo que hoje desvirtua o comportamento dos filhos, navega em todas as direções à qualquer tempo e lugar. Se “tudo mudou”, mudemos também, com olhares, ouvidos, pensamentos e atitudes imediatas, conscientes, consistentes e firmes.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Rodrigo,
      Muito boa a tua observação sobre os tempos modernos exigirem mais velocidade em tudo, inclusive na atenção que a família deve manter sobre seus filhos, não se pode deixar nada para mais tarde, tudo deve ser notado, comentado, orientado no momento que surge, se deixar o momento passar, já não se consegue reaver a oportunidade, principalmente, porque outros agentes como, por exemplo, a internet aproveita todos os momentos para influenciar.

      Excluir
    2. Muito bem colocado, Rodrigo.A sociedade, o mundo se transformam, e é claro que temos que acompanhar essas transformações,mas os valores e limites devem permanecer.É essa questão que os pais não estão sabendo enfrentar.Por conta desses avanços,é que devemos ficar ainda mais atentos na imposição desses limites e respeito à hierarquia.

      Excluir
    3. Esse “tudo mudou” tumultuou bastante as relações familiares, pois os mesmos pais que estão perdidos na criação dos filhos foram filhos obedientes. Quer dizer, as mudanças pelas quais a sociedade passa estão acontecendo de forma cada vez mais rápida, o que torna difícil a adaptação da sociedade a todas essas mudanças.

      Excluir
    4. Gostei Rodrigo da sua colocação. Ainda não sou mãe e não carrego a responsabilidade de educar um filho, não tenho a plena noção assim como quando somos realmente pai e mãe acredito, mas como tia e professora penso sempre no que falo, faço e escrevo perante uma criança, pois qualquer atitude e palavra errada poderá influenciar o comportamento e pensamentos de muitos. E neste sentido podemos influenciar a educação primária transmitida pelos pais de forma negativa ou positiva, trazendo para si uma responsabilidade muito grande em poder ensinar um aluno a discernir o que vê e ouvi de forma crítica e consciente. E neste sentido nossa tarefa acaba indo além dos caminhos de ensinar o que os livros transmitem. Educar é uma tarefa árdua, gera cansaço, sofrimento, exige tempo de qualidade e acompanhar o mundo em transformação, mas os valores, os limites e o respeito ao outro devem permanecer, independente de conselho tutelar.

      Excluir
    5. Estabelecer limites representa um desafio. Envolve regras pessoais e de convívio social; do reconhecimento dos direitos do outro, seja criança, jovem ou adulto. Como viver a liberdade que leva em consideração a liberdade dos outros? Onde estão os limites? As pessoas agem como se pudessem viver “sem limites”, exigem coisas,não toleram esperar, chegando à apresentar dificuldades de
      convivência social.

      Excluir
    6. No espaço familiar se desenvolve uma educação de limites para uma boa convivência social. Pessoas de mais idade precisavam ser referencia, pois estas acumulavam uma sabedoria de vida e valores que ajudavam na formação ética da criança u adoescente.
      Uma educação cristã leva em consideração estes bons princípios como fundamental na educação. Ajuda a pessoa a viver bem com a valorização dos limites.

      Excluir
  3. O vídeo "Família, educação e limites" é bastante rico na sua abordagem sobre os vários temas interligados.
    A primeira interveniente, Clarissa Maria Szadkoski, deixa bem claro a necessidade da presença da família para que a criança ou adolescente possa se desenvolver adequadamente mas, infelizmente, cada vez mais, sentimos na escola esta ausência da família.
    Penso ser importante ressaltar que se hoje a estrutura de grande parte das famílias não é mais a nuclear, este fato não pode ser usado como justificativa para a falta de atenção e interesse que percebemos em muitos casos, o problema não é a família, atualmente, ter outras estruturas, mas sim o fato da família se negar a assumir responsabilidades sobre a educação de seus filhos.
    Para o psiquiatra Joel Birman, a figura parental sofreu um esvaziamento a partir do momento que a família passou a delegar suas responsabilidades pela socialização de seus filhos para outras instituições como, por exemplo, a escola, que por sua vez não tem condições de assumir a responsabilidade pela socialização total, afinal seu papel está, seguindo Pierre Bourdieu, em fazer apenas a socialização secundária a partir das bases dadas pela família na socialização primária.
    Na última parte do vídeo, os dois psicólogos Leonardo Della Pasqua e Andrea Philbert Alves comentam sobre como impor limites aos filhos sem usar de violência física, o discurso de ambos vai pelo caminho, já bem conhecido, de uma palmada aplicada dentro do contexto não faz nenhum dano permanente, podendo, em alguns casos, até acalmar a criança naquele momento, os problemas acontecem porque, muitas vezes, a violência física acontece sem relação com a realidade objetiva do momento, simplesmente como consequência de outros problemas que os responsáveis tiveram durante o dia. Neste contexto, o maior agravante é fato dos pais serem modelos de identificação, assim, se o uso de violência for uma conduta frequente, o mais provável é que a criança, também, vai recorrer de violência para resolver seus próprios conflitos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Lucimara, fica claro, quando se observa uma criança ou adolescente, que tipo de exemplo ele tem dentro de casa, no que se refere à resolução de conflitos. A forma violenta que responde ao colega, por motivos completamente banais, quando não são palavras de baixo calão, vão imediatamente à agressão física. Como seria diferente disso, se a todo momento, a vida toda, foi dessa forma que seus pais conduziram sua educação, que muito provavelmente estes mesmos assim foram criados. Um ciclo de má formação de caráter que gera outro e outro, uma conduta que temos que lidar todos os dias, e que está tão consolidada, ficando muito difícil de conseguirmos reverter no tão pouco tempo que temos junto aos alunos e menos ainda com a presença dos pais.

      Excluir
    2. Não ofender, humilhar ou rotular.Para uma criança, as palavras ditas por seus pais são muito significativas.
      Ao ofender uma criança pode deixar marcas importantes. É possível corrigir sem humilhar.
      Confiança e respeito se conquistam com a verdade, jamais através de promessas falsas. Não mentir, também ,é fundamental .

      Excluir
    3. Conforme afirma o psiquiatra e terapeuta Içami Tiba: “O grande ensinamento educativo é que a criança ( a pessoa) não pode fazer simplesmente o que tem vontade, mas deve administrar essa vontade.”
      Devemos refletir sobre as seguintes perguntas:
      Dar liberdade é abrir mão de limites? Ter liberdade é o mesmo que “fazer o que dá vontade”? Estabelecer limites significa a perda da liberdade?
      Certamente, liberdade sem limites é um grande entrave à vida em sociedade.

      Excluir
  4. As entrevistas são esclarecedoras, pois muitos pais acham que quantidade de tempo é sinônimo de qualidade. Criar filhos (imagino eu) não deve ser nada fácil, pois os pais trabalham o dia inteiro e a vontade maior, ao chegar em casa, é relaxar e descansar. Some-se isso aos afazeres domésticos e pronto! Sem falar naqueles que não têm horário fixo, ou trabalham em turnos...
    O que quero dizer é que o simples "estar junto" não é suficiente. As famílias devem jantar juntas, para saber o que se passa na vida de cada um e acompanhar os deveres escolares, todas as noites. Independente da mãe trabalhar o dia inteiro, meio período ou não trabalhar, cada pequeno momento deve ser aproveitado. Até mesmo na hora do lazer, é possível ler juntos um bom livro ou ver um bom filme. Muitas famílias mal chegam em casa e vão direto para a televisão.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Bruna, a tarefa de educar os filhos não é nada fácil. Este é um consenso que nós, que temos um pouco de discernimento e bom senso, chegamos. Então o que esperar daquelas famílias sem qualquer entendimento da realidade, que estão envolvidos com drogas, violência doméstica, entre outras... O ato de educar os filhos é, hoje, cercado de muitas variáveis, que vão muito além das preocupações de outrora. As “más companhias” que se tentava evitar com que os filhos andassem, hoje invadem as casas pelas vias tecnológicas da comunicação, fazendo com que a demanda da atenção dispensada pelos pais seja mais que redobrada.

      Excluir
    2. Olá Rodrigo! Quando você citou as "más companhias", lembrei-me de duas coisas.

      A primeira é uma citação de Jean-Jacques Rousseau: "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe". Eu não concordo totalmente com essa citação (pois já vi muitos filhos de ótimas famílias darem desgosto desde cedo), mas ela me faz pensar que cada um de nós somos frutos não só da convivência familiar, mas também da convivência em sociedade, ou seja, que a sociedade exerce grande influência sobre a personalidade de cada um.

      A segunda coisa de que me lembrei foi algo que meus pais me disseram quando eu tinha 14 anos de idade. Estava começando a negociar minhas primeiras "baladinhas", e disse que não se preocupassem, que iria me cuidar, que não tomaria bebida alcoólica, que não aceitaria nada de estranhos e que não sairia de perto das minhas amigas que estariam junto comigo. A resposta foi: "Filha, a gente não se preocupa com você. A gente se preocupa é com os outros".

      Então eu penso o seguinte: Uma pessoa dita “boa” é aquela que foi educada com limites claros e valores sólidos, e que possui convicção de seus valores e princípios. Mas muitas vezes o “pensamento” da sociedade onde vive é diferente do seu próprio. Hoje em dia vemos que as pessoas convictas de seus valores não abrem mão deles custe o que custar, mas aquelas que não possuem valores sólidos acabam adotando comportamentos diferentes do que estão acostumadas para se adaptarem a uma sociedade.

      Excluir
    3. Os pais não precisam sentir culpa por controlar a vida de filhos.Estabelecer limites é uma atitude digna em
      benefício da criança, para melhorar seu crescimento como pessoa, bem como a sua adequada
      integração social. Deve-se lembrar que,em todas as idades, a última palavra é a dos pais. Isto não é ser repressor,é agir com a autoridade de pai e ser responsável.

      Excluir
    4. O tema, liberdade e limites na educação em família, torna-se cada vez mais assunto de diálogo constante nas escolas, em reuniões de pais e mães, em discussões acadêmicas e na mídia em geral. Isto indica que se vive uma crise familiar que tem preocupado a mente de pais, mães, educadores/as e profissionais da saúde.
      Estabelecer limites representa um desafio. Envolve regras pessoais e de convívio social; do reconhecimento dos direitos do outro, seja criança, jovem ou adulto. Como viver a liberdade que leva em consideração a liberdade dos outros? Onde estão os limites? As pessoas agem como se pudessem viver “sem limites”, exigem coisas, não toleram esperar, chegando à apresentar dificuldades de convivência social.

      Excluir
  5. Vejo alguns entraves na vida familiar que ocasionam muitos problemas de criação:
    1. muitas famílias se desfizerem e se refizeram, e há um leilão de afetividade, o mais legal, o mais permissivo, muitas vezes passa a ser o mais querido, entre pai e mãe separados.
    2. tal leilão traz a desautorização de ambas as partes, o filho ou a filha já entendeu como manipular a situação a seu favor, jogando com chantagens emocionais ou com inverdades
    3. faltam valores morais de respeito e ética entre os pais separados,exemplo para os filhos
    4. assim como pai e mãe separados, que não se comunicam e leiloam a preferência dos filhos, tal manipulação é investida na situação escola e família, que também não conversam e quando o fazem a família cobra da escola posturas que ela mesma não consegui vigenciar no seu âmago.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Esta questão de pais separados é realmente muito complicada, a criança fica perdida entre duas formas de educar, cada uma buscando a preferência do filho. Mas também existem muitos casos onde cada um dos pais busca “jogar” a responsabilidade para o outro, um jogo de ping-pong com a vida da criança, onde a formação dos filhos é o que menos importa. Assim vemos crianças e adolescentes se “auto-educando”, da forma que lhes convêm, usando as ferramentas que o mundo oferece.

      Excluir
    2. A falta de limites tem conseqüências negativas para a criança e seu desenvolvimento. A criança que não aceita regras, seja para jogar um jogo, para andar no ônibus, para se comportar na escola, terá dificuldades para conviver com os outros. Os limites ajudam a criança a tolerar frustrações e adiar sua satisfação.
      A criança tem que apreender a esperar sua vez, a compreender que existem outros e que precisa compartilhar. A insuficiência de limites pode conduzir a uma desorientação, a uma falta de noção dos outros, de respeito, à criminalidade em alguns casos extremos.

      Excluir
  6. Tanto pai como mãe quanto escola precisariam "rezar a mesma cartilha" para a criança e/ou adolescente, com lições de respeito, responsabilidades, ética, visando o bem maior que seria a formação de gerações seguras, responsáveis,com sonhos e ideais.
    Infelizmente, o que vemos é justamente o contrário, cada lado praticando um discurso próprio que traz sentimento de insegurança, rejeição, impunidade e total irresponsabilidade como base de valores das novas gerações. E isso é o mais complicado, temos tido gerações inteiras sem rumo, para formar uma nova geração vão anos.... Estamos nos deparando com gerações sem formação, sem informação, sem limites, sem responsabilidades, formando novas gerações com estes valores. Encontramos jovens imediatistas, sem perspectivas de melhoras no futuro, nem mesmo anseios no presente. Muito triste!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Acredito que essa falta de formação seja a principal responsável pelo individualismo que vivemos hoje. Quando a escola e a família "não rezam a mesma cartilha" e/ou isso acontece na própria família (pais separados que divergem sobre a criação dos filhos), o indivíduo vai em busca do prazer imediato, pois não sabe o que é melhor para si no presente e no futuro. Ele acaba por criar seus próprios limites (mesmo que equivocados), pois não lhe foram dados claramente.

      Excluir
    2. Bruna, acredito que as famílias desestruturadas são um dificultador, contudo quantos exemplos de alunos que convivem com os pais biológicos e até possuem uma condição financeira razoável e que dão tanto ou até mais trabalho do que aqueles que não vivem com seus pais - na minha opinião o problema é que a sociedade não vê mais a escola como um trampolim onde há a possibilidade de subir socialmente e para piorar ainda mais, os nossos estudantes não são cobrados no que tangem a qualidade de ensino que lhe é oferecido, se quer se eles estão aprendendo alguma coisa - desde de que ele apresente "boas notas" e não tenha muita falta para assegurar a "bolsa família" está tudo bem.

      Excluir
  7. Nanci Marti Chiovitti19 de maio de 2013 às 22:24

    Gostei muito das colocações da Bruna e da Elaine. Acredito que os pais devem ser amigos no sentido de estarem abertos ao diálogo. Porém, esta amizade tem limites... não é coerente um pai ou mãe ter a mesma atitude de um adolescente, por exemplo. Pois ambos devem dar o exemplo, mostrar o que a vida irá cobrar destes futuros adultos e ambos devem ter o mesmo discurso. Assim, a atitude de alguns pais de simplesmente renegar a responsabilidade sobre os filhos, de dar mais importância aos seus assuntos pessoais, deixando os filhos em segundo plano, acaba por gerar nos mesmos a necessidade de buscar uma socialização fora de casa. Pela falta de uma socialização primária, buscam imitar o grupo com o qual convivem e aí surgem os maus exemplos na vida desta criança/adolescente. Justamente porque falta-lhe os valores, a base familiar para constituir seu caráter. Daí os colegas, principalmente os que mais se destacam, serem o exemplo a ser seguido.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ter afeto e amor incondicional,em todos momentos. Reconhecer que educar é um processo longo, repetitivo e cujos resultados podem demorar muito....Assim os pais já estariam no caminho para melhores resultados.

      Excluir
  8. Essa falta de limites e bons exemplos em casa, reflete diretamente no ambiente escolar.Nossos alunos estão cada vez mais desrespeitosos, agressivos e não aceitam receber ordens.Vemos alunos batendo em professores e professor batendo em alunos.E para completar, temos estatutos como o ECA que nos deixa de mãos atadas pois proteje os alunos, mas não reforça que eles também têm deveres.Essa situação nos deixa realmente sem grandes expectativas em relação a mudanças nesse quadro que vivemos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bem colocado Carmen! O ECA está sendo bem conhecido e interpretado pelas famílias e pelos alunos, como forma de reivindicar seus direitos no sentido de proteção das ações erradas. Vista pela família como forma de coerção uma vez que não conseguem dialogar com os filhos e estabelecer regras porque acreditam que se derem uma palmada no filho, podem ir presos. Assim como o Conselho Tutelar que dependendo de alguns representantes e conselheiros mal preparados, acabam por tomarem atitudes erradas no momento que são convocados na escola.

      Excluir
  9. Concordo Carmen, por mais que possamos lutar para reverter este quadro, parece que estamos remando contra a correnteza. Toda ação tomada nesse sentido esbarra nas legislações que blindam os jovens, além de lhes dar as ferramentas para nos afrontar e ameaçar. Como você disse estamos de “mãos atadas”, e são muitas as “amarras”, não podemos repreender, não podemos aplicar correções alternativas, não podemos sequer elevar o tom de voz, tudo isso torna nosso trabalho muito mais difícil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A Educação em um mundo com limites tímidos: esses limites são além de tímidos e frágeis a ponto de ficarmos amordaçados, e presos por uma camisa de força.

      Não consigo entender como a sociedade acata essa situação uma vez que no médio e longo prazo a educação acadêmica vai fechar as portas para melhores escolas ou até empregos, basta que haja uma prova de seleção onde seja cobrado tudo aquilo que nós tentamos ensinar na sala de aula ao longo do 1o. ano do FUND I até o 3o. ano do E. MÉDIO.

      Hoje a sociedade defende os "direitos da criança e adolescente" apregoado pelo (MEL) ECA e exige dos professores e educadores não segurem seus filhos na série em que estão e ainda nos limitam a educar, a educação que eles, responsáveis legais, não oferecem a seus rebentos ou não cobram de sua prole.

      Precisamos fazer que não ouvimos as ofensas e desacatos,que ensinamos, que os "sem luz" aprendem e ainda esperar que o ultimo chegue na classe, não ligando para o horário, pois hoje nós esperamos por eles e sem pressa se acomodam e sem nenhum pudor afirmam que não estudaram, não fizeram as tarefas e não entenderam a matéria da aula passa.

      Não há compromisso e nós, profissionais da educação, somos cobrados para que não haja REPROVAÇÃO.

      A Educação em um mundo com limites tímidos - E SEM DIREITO A CORRIGIR OS MAU ou MAL ESTUDANTES.

      Excluir
  10. Nanci Marti Chiovitti24 de maio de 2013 às 13:26

    Os papéis realmente parecem estar embaralhados... para muitos alunos, a escola só tem o papel de socializar, quando este, no entender da maioria dos professores, é ensinar conteúdos, criar o senso crítico no alunos e torná-lo cidadão... então, os professores não têm tempo, nem preparo para criar esta socialização que as crianças e jovens esperam da escola. Infelizmente, a escola e o professor se tornará chato para os alunos, pois dentro da socilização que esperam, a escola "castra" ao exigir disciplina, silêncio, produção do aluno. Assim, é preciso deixar claro qual o papel da escola, pois nós professores, não daremos conta desta socialização sem limites... Emquanto esta criança/adolescente não tiver um espaço em casa para se socilizar, um espaço fora de casa para "extravazar", as crianças virão para a escola com expectativas que só continuarão a frustrar os professores, a não ser que a escola passe a servir somente para socialização, sem compromisso com a formação profissional e cidadã deste aluno... Está faltando também esta orientação aos pais, que simplesmente acham normal certos comportamentos dos filhos na escola e até estimulam a violência (se apanhar, revide) e a agressividade.

    ResponderExcluir
  11. Nanci Marti Chiovitti28 de maio de 2013 às 23:03

    Hoje ouvi um pai dizer que não tinha como exigir estudo do filho porque não havia tarefa de casa. Desde quando só se estuda quando há tarefa? Acho estranho os pais justificarem sua ausência culpando a escola... ou seja, dificilmente este aluno vai melhorar, pois não há ninguém que lhe faça ter uma rotina, ninguém que o faça ver a importância de estudar! Recentemente, vi uma cartilha que ensina os pais a perguntarem ao filho sobre o que está aprendendo na escola e no momento da tarefa, não ficar vendo novela ou ficar no facebook, pois o aluno vai achar que está sendo punido, que aquilo que o adulto está fazendo é bem mais legal. O certo é o pai sentar-se pra ler algo também, dar o exemplo ao filho... mas aí é que está: quantos pais tem o hábito de ler? Quantos deles ouvem um jornal ou comentam uma notícia? Realmente, está faltando o exemplo... não da escola, mas de dentro de casa.

    ResponderExcluir
  12. Nanci Marti Chiovitti31 de maio de 2013 às 18:18

    Acredito que o curso foi bastante importante para nós professores refletirmos sobre os problemas que atingem a educação atualmente e espero que nossas reflexões sirvam para tornar o ensino cada vez melhor diante das necessidades de nossos alunos e também que a escola possa integrar mais os pais no processo de ensino dos alunos.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em minha opinião duas posturas são necessárias para mudar a realidade em sala de aula:
      1 a. O educador ter uma postura firme na exigência da pontualidade e postura para convívio em uma coletividade, além de ensinar com qualidade e domínio de conteúdo e
      2o. O poder público: municipal, estadual e federal exigir a aprendizagem e não a estatística para mostrar ao BID ou a UNESCO que a educação vai bem, só pra INGLÊS VER !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      Excluir
  13. Nos dias de hoje e isso já vem de uns 5 anos para cá, ao menos, os nossos alunos, isto é SEM LUZ, não têm nenhuma relação de respeito e autoridade com seus reponsáveis, até porque com a chegada do (a) (MEL)ECA, foi dado aos "desiluminados" o poder e autoridade de NINGUÉM poder toca-lo, nem se quer relar nele, quanto mais apanhar dos pais, dentro do contexto BIBLICO, que ensina a corregir as crianças, inclusive com vara - hoje os pais são coagidos e estão impedidos de encostar a mão nas crianças - eu não reconheço o (MEL)ECA mas como CRISTÃO eu acato a BÍBLIA.
    Nesse contexto como é esperar uma relação de respeito e autoridade na sala de aula ?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

    ResponderExcluir
  14. Nos dias de hoje e isso já vem de uns cinco anos para cá, ao menos, os nossos alunos, isto é SEM LUZ, não têm nenhuma relação de respeito e autoridade com seus responsáveis, até porque com a chegada do (a) (MEL)ECA, foi dado aos "desiluminados" o poder e autoridade de NINGUÉM poder tocá-lo, nem se quer relar nele, quanto mais apanhar dos pais, dentro do contexto BIBLICO, que ensina a corrigir as crianças, inclusive com vara - hoje os pais são coagidos e estão impedidos de encostar a mão nas crianças - eu não reconheço o (MEL)ECA, mas como CRISTÃO eu acato a BÍBLIA.
    Nesse contexto como é esperar uma relação de respeito e autoridade na sala de aula????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

    ResponderExcluir
  15. A Educação em um mundo com limites tímidos: esses limites são além de tímidos e frágeis a ponto de ficarmos amordaçados, e presos por uma camisa de força.

    Não consigo entender como a sociedade acata essa situação uma vez que no médio e longo prazo a educação acadêmica vai fechar as portas para melhores escolas ou até empregos, basta que haja uma prova de seleção onde seja cobrado tudo aquilo que nós tentamos ensinar na sala de aula ao longo do 1o. ano do FUND I até o 3o. ano do E. MÉDIO.

    Hoje a sociedade defende os "direitos da criança e adolescente" apregoado pelo (MEL) ECA e exige dos professores e educadores não segurem seus filhos na série em que estão e ainda nos limitam a educar, a educação que eles, responsáveis legais, não oferecem a seus rebentos ou não cobram de sua prole.

    Precisamos fazer que não ouvimos as ofensas e desacatos,que ensinamos, que os "sem luz" aprendem e ainda esperar que o ultimo chegue na classe, não ligando para o horário, pois hoje nós esperamos por eles e sem pressa se acomodam e sem nenhum pudor afirmam que não estudaram, não fizeram as tarefas e não entenderam a matéria da aula passa.

    Não há compromisso e nós, profissionais da educação, somos cobrados para que não haja REPROVAÇÃO.

    A Educação em um mundo com limites tímidos - E SEM DIREITO A CORRIGIR OS MAU ou MAL ESTUDANTES.

    ResponderExcluir
  16. Vemos cada vez mais jovens que não aceitam regras e ordens e não suportam ouvir o "não",são os alunos que atrapalham aula,não respeitam o professor e se acham certos.Atualmente, um dos grandes desafios para nós educadores é enfrentar a indisciplina dos alunos nas salas de aula.O que desistimula muito o profissional.Uma criança que é valorizada quando obtém sucessos, e que seus pais incentivem a competitividade ao invés de solidariedade, esta criança não se envergonhará em infringir as regras morais e sentirá orgulho disso.
    Nossos alunos tem poucos valores morais, eles não consideram importante o respeito por outras pessoas. Cada um quer ser admirado individualmente, não aceitando que alguém condene seus maus comportamentos.Acham tudo normal. Os adolescentes não valorizam mais o estudo e se orgulham de não saberem nada,pois o aluno aplicado sofre chacotas.

    ResponderExcluir